Presente no Encontro Regional Centro-Oeste preparatório para o 16º Congresso do PCdoB, o coordenador nacional do partido na área de saúde, Ronald Ferreira dos Santos, disse que ao longo dos últimos anos a sigla tem acertado ao apontar os melhores rumos para o país.

“Só que os processos políticos mediados por várias transformações de nosso tempo exigem inovação para que essa construção coletiva consiga encontrar mecanismos de ganhar maior capilaridade o mais rápido possível. E, no ano de Congresso, esse é momento de compartilhar a rica formulação que o nosso partido tem feito para as mais diferentes frentes”, avalia o dirigente no evento que foi realizado na última sexta-feira (21) e no sábado (22), em Brasília.

O dirigente, que é coordenador-geral da Secretaria Nacional de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência, observa que são tempos novos, conjuntura absolutamente nova e com desafios novos. “Exige inovação, velocidade e principalmente compartilhamento e construção coletiva”.

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Ronald elogia a iniciativa da direção do partido em promover os eventos regionais para utilizar a máxima potência partidária para compartilhar o processo construtivo do Congresso, principalmente onde o partido está concretamente existindo “com ação política concreta”.

“É uma vastidão. E a possibilidade de os quadros conhecerem e transformarem isso em potência, intervenção e acumulação de forças. Nós temos uma presença destacada no Congresso, uma presença destacada em vários movimentos sociais, referências em gestões de políticas públicas e, se o partido não se apropriar disso, transformar isso em ações concretas de massa e de entregas para o povo, para se apresentar como referência para esse povo, a gente tem que continuar a ter algumas dificuldades. Então, acho que essa iniciativa é uma iniciativa que tende a gerar bons frutos para nossa organização”, diz.

Para ele, o diagnóstico da situação política do país representa quadro muito adverso para as forças do campo progressistas, mas com uma oportunidade.

“Acho que a questão central que nós iremos debater no processo do Congresso é como enfrentar essa dificuldade, que é medida por voto, essa dificuldade do conjunto das ideias super acertadas que nós temos, consiga uma adesão maior possível junto ao povo. Acho que essa é a questão central. Como a luta de ideias, a ação política, presença, referência do PCdoB se amplifique e ganhem mais adesão do povo”, aposta.