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A líder do PCdoB na Câmara, deputada federal Perpétua Almeida (AC) tratou, por meio de vídeo, em suas redes sociais nesta quinta-feira (29), da obstrução feita pela oposição até que seja votada a MP 1000/2020, que trata do auxílio emergencial.

“Eu não vejo possibilidade nenhuma de avançar com a pauta na Câmara dos Deputados enquanto não se ler, debater e votar a Medida Provisória 1000/2020; esse é o nosso motivo de obstrução como oposição. Temos dito para o governo e para o plenário da Câmara que, com o orçamento de guerra que nós votamos, é possível sim o governo pagar os 600 reais do auxílio emergencial enquanto durar o decreto da pandemia. E o que fez o governo? Cortou pela metade”.

Por outro lado, disse Perpétua, “eu pergunto: qual a intenção agora de tentar retomar as comissões faltando menos de dois meses para encerrar o ano? O Conselho de Ética já poderia estar funcionando. Por que o Conselho de Ética tem presidente e membros eleitos. Não falta nada para o Conselho de Ética funcionar, não depende da aprovação de projeto de lei nenhum. Agora, andar com a pauta da Câmara, só se botarem a MP 1000/2020 em votação, porque nós queremos manter os 600 reais do auxílio emergencial”.

Em artigo recente, a líder do PCdoB apontou: “Nós, da Oposição, estamos mobilizados em luta e seguiremos pressionando para que se faça imediatamente a leitura, o debate e a votação da Medida Provisória (MP) 1000, que trata do tema. É inaceitável que o presidente Bolsonaro edite MP para cortar o benefício pela metade, reduzindo o valor de R$ 600 que está na lei que votamos, para R$ 300. É intolerável que a base do governo evite votar matéria tão importante. O medo de se expor em período eleitoral não pode prevalecer, enquanto os mais necessitados esperam essa ajuda. Queremos que esses parlamentares venham votar a MP e que o Governo explique o corte de R$ 300 na parcela do auxílio”.

Por Priscila Lobregatte

 

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