“A parte sobre lavagem de dinheiro é ainda mais absurda e realmente não creio que será mantida, mesmo no pior cenário”, escreveu Flávio Dino, no momento em que ocorria a sessão.

“Muito apropriado o procurador, na sua sustentação oral, ter lembrado de Dostoiévski. Foi preso na Sibéria e condenado por motivos políticos, pela vontade do czar da época, no século 19”, acrescentou.

Para Dino, é “fora de lugar e de hora julgadores se ocuparem de defesas corporativas e de discursos políticos. A imparcialidade também reside em não ter animosidade pessoal, em ter sobriedade. Não está em julgamento a honra da Justiça ou do Ministério Público”.

Fonte: Portal Vermelho