Deputados repudiam e Alesp proíbe homenagem a Pinochet

O presidente do Cidadania de São Paulo, deputado Arnaldo Jardim, denunciou o evento por meio de nota de repúdio: “Estou estarrecido”, afirmou, acrescentando que Pinochet “foi um sanguinário e torturou. Não merece ser comemorado de forma nenhuma. Não combina com a tradição democrática da Assembleia de São Paulo. Não combina com os valores do povo paulista. Não é modelo, não é referência. Quem é contra a democracia não deve ser homenageado. Esta homenagem é simplesmente uma vendeta política, uma tentativa de aparecer, que nada traz a São Paulo, nada traz à democracia.”
Cauê Macris (PSDB), presidente da Alesp decidiu, na quarta-feira (20), cancelar a realização do ato. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) elogiou a medida nas redes sociais e ressaltou que não se pode tolerar a comemoração das ditaduras:
Meu aplauso pela atitude, deputado @cauemacris. Não podemos tolerar, e muito menos normalizar, que as vivandeiras das ditaduras queiram reescrever a história e transformar criminosos em exemplos. Viva a democracia! https://t.co/ijtLB79ZCm
— Orlando Silva (@orlandosilva) 21 de novembro de 2019