Parlamentares do PCdoB comentaram, em suas redes sociais, nesta quarta-feira (28) e quinta-feira (29), o descaso do governo Bolsonaro com a vacinação e com o enfrentamento da pandemia e o resultado dessa negligência sobre a proliferação no número de casos e óbitos pela Covid-19 no país, que se aproxima de 400 mil mortes.

Ao repercutir a notícia de que o Ministério da Saúde ‘encontrou’ 100 mil doses da Coronavac em seu estoque, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou: “Inacreditável! Depois de enviar vacinas do Amazonas para o Amapá, o Ministério da Saúde ‘achou’ 100 mil vacinas que estavam ‘perdidas’ em seu estoque. Um produto que salva vidas! Um volume enorme com armazenamento especial! Como?”.

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) declarou: “Isso é inadmissível! É crime contra a vida do nosso povo!  Estamos nos aproximando da marca de 400 mil mortes pela Covid e precisamos de vacina. Mais um crime para ser investigado na CPI do Genocídio!”.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) ironizou a incompetência do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: “Vejo o pessoal escandalizado porque foram encontradas 100 mil doses de Coronavac ‘esquecidas’ no Ministério da Saúde. Olha que podia ser pior. Lembrem-se: nosso ministro era Pazuello, a tartaruga de Galápagos com MBA em logística. Deve ter trocado a vacina pelo detergente”.

Orlando colocou ainda que “chegam hoje (29) as primeiras doses de vacina da Pfizer ao Brasil. 70 milhões dessas vacinas foram oferecidas ao país em meados do ano passado e teriam começado a chegar em dezembro, caso não fossemos governados por um genocida. Quantos cadáveres estão no colo de Bolsonaro?”.

A deputada federal Professora Marcivânia (PCdoB-AP) comparou o enfrentamento da Covid-19 por Índia e Brasil, países que estão entre os que acumulam mais casos e mortes pela doença. “Brasil e Índia, o que há em comum? Dois países governados pela extrema direita e que negligenciaram as medidas de combate à pandemia, negando a ciência e colocando objetivos políticos acima dos sanitários e das pessoas em si. Resultado? Transformaram-se em “covidário” e mortandade”.

Por Priscila Lobregatte