Cuba repudia bloqueio e homenageia Martí no 1º de Maio
O Dia Internacional dos Trabalhadores foi comemorado neste sábado pelos cubanos com um mar de mensagens, imagens e vídeos, de homenagem ao herói da independência, José Martí, respaldo à Revolução e combate ao bloqueio norte-americano e à luta contra a pandemia.
No Palácio da Revolução, sede do executivo, a cerimônia encabeçada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, reiterou o caráter anti-imperialista e o simbolismo da data. “É monumental o feito para sobreviver à pandemia deste bloqueio reforçado e, ainda assim, avançar. Um povo trabalhador e criativo como o nosso merece uma imensa homenagem”, destacou Díaz-Canel, que é também primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.
O secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte, e o primeiro ministro, Manuel Marrero, acompanharam o presidente na colocação da oferenda floral na estátua de Martí, no Palácio da Revolução.
Na manifestação, o dirigente da CTC reiterou o protagonismo e o compromisso patriótico da classe trabalhadora da nação, imersa na batalha de resistir ao bloqueio e às agressões estadunidenses em meio à luta contra a pandemia da Covid-19. “Somos conscientes do cenário exigente e desafiante, porém também da concepção do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, de que somente os que lutam têm direito a triunfar”, frisou Guilarte.
Os cubanos exigem o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, há mais de seis décadas, e denunciam o seu recrudescimento a partir de 2017, após a chegada de Trump à Casa Branca.
Como parte das festividades deste ano está sendo realizado um Encontro Internacional de Solidariedade com a nação caribenha com a participação de mais de 80 representantes sindicais, juvenis, mulheres e de organizações políticas da Europa, Ásia, África, Oriente Médio e de toda a América.