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Os Estados Unidos registraram mais de um milhão de casos de coronavírus na segunda-feira (3), um número diário que não havia sido visto em nenhum lugar do mundo durante esta pandemia, de acordo com balanço da Universidade Johns Hopkins.

Especificamente, o país registrou um milhão 80 mil 211 novos casos em 3 de janeiro.

A nova onda de registros é impulsionada pela variante mais transmissível, a ômicron. Em média, o país tem contabilizado três casos positivos por segundo.

A vacinação completa nos EUA é de 62,7% por dados da segunda-feira (3), com uma alta taxa de pessoas que se recusam a se imunizar, apesar das doses estarem amplamente disponíveis.

Diante desse cenário, lojas, restaurantes, bares e outros estabelecimentos comerciais que fizeram forte pressão para manter o funcionamento, estão sendo obrigados a fechar por falta de funcionários.

A Universidade também registrou 1.688 mortes em 24 horas, um dia depois de Anthony Fauci, o principal conselheiro do governo sobre a pandemia, ter declarado que o aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos está sendo “quase vertical”.

Fauci disse que na África do Sul, onde essa variante foi detectada pela primeira vez no final de novembro, os casos dispararam ao mesmo ritmo que diminuíram em questão de semanas por conta da vacinação e é esse negacionismo que deve ser enfrentado. No último mês, mais de 1 milhão de doses foram descartadas, enquanto outras 13 milhões estão próximas de perder a validade.

O recorde anterior de casos diários nos Estados Unidos foi de 258 mil, alcançado na semana de 5 a 11 de janeiro de 2021.

Em Nova York, a explosão de casos afeta até a segurança da cidade. Recentemente, o governo local anunciou que, pelo menos, seis mil agentes de polícia foram afastados de licença médica por sintomas que remetem ao contágio por Covid ou por Influenza.