Fotos: PCdoB-PA

O 1º de maio em Belém marcou a luta em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, por emprego, direitos sociais, pela democracia e pelo Fora Bolsonaro.

Uma maré vermelha ocupou a Praça da República ao lado do Teatro Experimental Waldemar Henrique para celebrar o dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras nesse 1º de maio, com muita unidade das organizações sindicais que levantaram com força a bandeira pelo Fora Bolsonaro.

Movimentos sociais, partidos políticos  e o Fórum das Centrais Sindicais no Pará realizaram um grandioso ato-show, em defesa do emprego, dos direitos sociais, da democracia e da vida. Houve show de artistas como Arraial do Pavulagem, Félix Robato e Paulinho Mururé.

O evento convocado e organizado pelas centrais sindicais  — Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Intersindical e Central do Servidor — marcou a unidade dos trabalhadores em defesa do emprego da democracia e dos direitos sociais e pelo Fora Bolsonaro. A celebração do 1º de maio contou também com a presença do prefeito de Belém Edmilson Rodrigues e do senador Paulo Rocha.

Diante do atual cenário, o 1º de Maio ganhou sentido de urgência. O povo brasileiro recebeu duros golpes nesses últimos quatro anos, principalmente os trabalhadores e  eleição de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil representou um imenso retrocesso  nos direitos conquistados. A Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência implementadas após o golpe de 2016 fizeram retroagir esses direitos, e Bolsonaro, na sequência, atacou a CLT, fragilizou a Carteira de Trabalho, e fez as relações de trabalho ficarem mais inseguras e  insalubres para os trabalhadores e para as trabalhadoras.

A desvalorização do salário-mínimo, a alta inflação e o disparo dos preços de alimentos básicos, do gás de cozinha e do combustível também prejudicam a qualidade de vida dos que trabalham diariamente para levar o pão à mesa. Por isso, neste ano de 2022, ir às ruas celebrar o 1° de Maio significou resgatar a história, mas, também  defender um futuro mais justo, com emprego, direitos, soberania, vida e um Brasil da esperança, pelo fora Bolsonaro e pela eleição de Lula Presidente.

Para Cleber Rezende, presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), “precisamos encontrar caminhos e perspectivas para a construção de um futuro mais justo e soberano, com emprego, direitos e vida. Isso só será possível com a mudança política e administrativa a partir do governo central, com a eleição do Presidente Lula, que compõe o campo democrático, popular e compromissado com a retomada do desenvolvimento nacional, colocando o Estado brasileiro a serviço de seu povo, da classe trabalhadora, da reindustrialização e reconstrução dos direitos perdidos nos últimos anos. Chega de retrocessos, autoritarismo e incompetência”.

Presença comunista


A militância comunista esteve presente em peso nessa celebração do 1º de Maio em Belém, na defesa da classe trabalhadora, da democracia, pela retomada do desenvolvimento econômico do Brasil, pelo Fora Bolsonaro e pela bandeira do socialismo.

Representando o Partido Comunista do Brasil – PCdoB no Pará, Rodrigo Moraes esteve no palco central do ato-show e destacou que o 1º de Maio a importância da  data que, no Brasil, ganha mais relevância, pois é dia de resistência para reconstruir um futuro para o nosso país e derrotar Bolsonaro.

“Os comunistas paraenses participaram  do ato  em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras do Brasil,  dos direitos sociais castrados por esse governo fascista que está destruindo  nossa economia e com o sonho do povo brasileiro em ter um futuro melhor, com emprego, renda e desenvolvimento”, frisou Rodrigo Moraes.

Rodrigo afirmou ainda que neste ano, o caminho é a eleição de Lula para presidente. As eleições serão o momento de acabar com esse ciclo fascista e antidemocrático que tomou de assalto o planalto brasileiro. É preciso renovar a esperança por um Brasil desenvolvido, com Lula presidente, e por um mundo melhor com direitos e esperança para a juventude, para as mulheres, e para os trabalhadores, um mundo socialista”.  Ele também lembrou   que Lula não vai governar sozinho, que é preciso eleger  deputados federais e estaduais comprometidos com a luta do povo.

Para Ellana Silva, presidente estadual da União da Juventude Socialista (UJS), o 1º de Maio é um momento importante para os trabalhadores e para as trabalhadoras do Brasil, principalmente para a juventude que luta pelo primeiro emprego, por cultura e lazer. “É preciso lutar por um futuro melhor para nosso povo e para a juventude”, disse.

“Estar aqui hoje nesse ato cultural em comemoração ao 1° de Maio na Praça da República, no dia do trabalhador e da trabalhadora, representa nossa luta contra o desemprego e as reformas que retiraram os direitos dos trabalhadores, do povo e a esperança de nossa juventude”, declarou Ellana.

“Esse ano, nós, trabalhadores e trabalhadoras, temos a missão histórica, que é lutar pala derrota de Bolsonaro e do bolsonarismo nas urnas. Tenho fé que a esperança vai vencer com Lula presidente e construir o Brasil da esperança”, finalizou a representante da UJS.

Já para Jorge Panzera, presidente estadual do PCdoB no Pará, a data marca a caminhada que vai derrotar o projeto fascista e apátrida do governo Bolsonaro, que durante esse período que está na presidência da república, destruiu a economia brasileira, atacou direitos sociais, e fragilizou o estado democrático de direito e a democracia.

“A luta dos trabalhadores cada vez mais precisa de força nesses tempos que estamos vivendo de um governo fascista que tira direitos dos trabalhadores e quer matar o nosso povo. É preciso uma virada muito forte esse ano, no qual vai ser feita com a luta do povo em especial com a luta dos trabalhadores”, disse Panzera.

“Nós precisamos florescer a esperança em nosso Brasil, construir um caminho novo de desenvolvimento de liberdade e de justiça social e de defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, o 1º de Maio é acima de tudo isso a luta dos trabalhadores pelo futuro, virando a página do Brasil tirando esse governo fascista e abrindo uma jornada pelo florescimento da esperança com Lula presidente”, finalizou.

De Belém,
Moisés Alves

 

(PL)