Chico Lopes: “Rombo fiscal é fracasso da política econômica de Temer”
O deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE) afirma que o rombo fiscal aumentado para R$ 159 milhões em 2017 e já adiantado para 2018 também no mesmo valor, expõe o fracasso da política econômica do governo Temer. Chico Lopes questiona por que o governo, ao contrário do que prometeu, anuncia a elevação das metas fiscais para este e para o próximo ano.
“O golpe contra o governo Dilma foi dado com base em acusações de rombo fiscal, descuido nas contas públicas, acusações de ‘gastar demais em programa sociais’. Pura mentira, puro pretexto, como fica mais uma vez provado. Uma vez no poder, Michel Temer, que prometeu todas as soluções para a crise econômica, amplia esse rombo fiscal, que ele mesmo já tinha definido para este ano”, aponta Chico Lopes.
“Agora, com mais de um ano de Temer no poder, fica clara a realidade de retirada de direitos dos trabalhadores, liberação da terceirização para todas as atividades, reforma trabalhista que rasgou a CLT, congelamento dos investimentos em educação e saúde por 20 anos, aumento de impostos e da gasolina… E mesmo assim, com todos esses cortes, o governo não consegue fechar suas contas e aumenta o valor a ser pago pela sociedade”, acrescenta o deputado cearense.
“A promessa era de solução rápida para a crise. Agora, o governo contraria a sua própria previsão e já não fala mais em retomada do crescimento. Esse anúncio é uma confissão de culpa, de fracasso da política econômica de Temer”, completa.
Ataques aos servidores
Chico Lopes repudia os ataques aos servidores públicos confirmados pelo governo nesta terça-feira, para suposta “economia” de recursos – “uma nova mentira”, enfatiza o deputado.
“Temer anuncia corte de 60 mil cargos, mas não inclui os que usou para conseguir votos contra a denúncia contra ele. Aumenta o arrocho contra os servidores públicos, aumentando contribuição previdenciária para 14%, adiando reajuste salarial e impondo teto salarial para novos servidores. Medidas que merecem o repúdio de todos os brasileiros.”
De Fortaleza, Dalwton Moura