Jair Bolsonaro (sem partido)

Bolsonaro reclamou com seus apoiadores durante conversa no cercadinho em frente ao Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (22), que é difícil adotar modelo educacional de Hitler no Brasil.

Durante a conversa, um apoiador, que não é identificado, defende que o governo faça “um trabalho de conscientização com as crianças” assim como Adolf Hitler realizou na Alemanha nazista e que resultou no maior morticínio da história da humanidade. O momento foi gravado e divulgado em um perfil bolsonarista nas redes sociais.

“Presidente, quando a história, né, de Hitler, a gente via muito a questão que ele começou com as crianças. No caso, o senhor acha que o nosso Ministério da Educação já poderia estar também fazendo um trabalho com as crianças para gente voltar, retomar, né, a consciência, a conscientização?”, propôs o bolsonarista ao presidente.

Bolsonaro não criticou a postura do apoiador, disse apenas que era “difícil” fazer esta mudança e chamou o Ministério da Educação de ” transatlântico”. Segundo ele, “não dá para dar um cavalo de pau”.

“Eu gostaria de imediatamente botar educação moral e cívica, um montão de coisas lá, coisas que são boas. Eu ouvi outro dia, tive o saco de ouvir, uns 10 minutos, duas mulheres… podia ser dois homens… mas que não sabiam nada. Elas não sabiam nem o que era Poder Executivo… coisas absurdas que são comuns”, disse.

Bolsonaro também falou sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja primeira parte da prova aconteceu neste domingo. O presidente negou interferências e afirmou que a prova teve “questões ideológicas”.