Enquanto a população amarga os efeitos do colapso no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com 1,3 milhão de processos pendentes, o descaso do governo parece não ter fim.
Sem ainda qualquer medida efetiva para solucionar o caos instalado do órgão, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que a situação só deve estar normalizada no final do ano. “Outubro, novembro, até o final do ano estará resolvido”, disse.
Quando o governo anunciou que contrataria militares da reserva para atuar no INSS, a estimativa do governo era de que o fluxo dos processos só seria equilibrado em “setembro”.
Após a rejeição da proposta da contratação de militares por amplos setores da sociedade e a conclusão do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a contratação exclusiva de militares seria ilegal, o governo resolveu convocar também funcionários aposentados do INSS e Marinho admitiu que, com isso, o funcionamento do órgão voltaria a andar em “outubro”.
A contratação dos funcionários aposentados depende de uma Medida Provisória que, segundo o secretário, o governo ainda está finalizando. Com isso, a expectativa agora é de que o INSS só voltará à normalidade no final do ano. Enquanto isso, a situação dramática de aposentados, pensionistas e demais cidadãos que, em sua maioria, dependem de seus benefícios para sobrevir, segue em desamparo.