O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BR), divulgado nesta quinta-feira (12), aponta que o nível de atividade econômica do Brasil caiu 0,11% em maio deste ano na comparação com o mês anterior.

O índice é considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, calculado oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e muito mais amplo. O indicador do BC apura a evolução da atividade econômica mensalmente.

Foi o segundo mês seguido de queda registrada pelo IBC-Br. Em abril, a queda ficou em 0,64%, conforme revisão informada nesta quarta pelo Banco Central.

Com o país estagnado, na passagem de abril para maio, os grandes setores da economia apresentaram resultados “anêmicos”, conforme destacou o Iedi (Instituo de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria), ao avaliar o resultado do comércio varejista e da produção industrial.

Em maio, na comparação com abril, a produção industrial variou apenas 0,3%, o volume de vendas do comércio varejista também patinou em torno de zero (0,1%) e o setor de serviços ficou em 0,9%.

Sob Bolsonaro, o que se vê é a alta generalizada dos preços, recuo da renda do trabalho, encarecimento do crédito – provocado pelos sucessivos aumentos na taxa básica de juro (Selic), hoje em 13,25% a.a., além da falta de estímulos econômicos concretos pelo governo.