Até o presidente da Ucrânia pede a Biden provas da alegada ‘invasão’
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede que a Casa Branca “compartilhe informações” acerca da alegada invasão da Rússia a seu país.
A declaração de Zelensky ocorre em meio ao aumento do envio de tropas da Otan para países do leste da Europa.
O pretexto para este movimento, assim como a retirada de funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Kiev e ainda fake news divulgadas em ocasiões distintas pelo Washington Post, NYT e Bloomberg, entre outros veículos, bafejando a histeria e incitamento que partem da Casa Branca, é a suposta “iminência” da invasão.
Em coletiva de imprensa enfatizou que “há muita informação” na mídia sobre “uma guerra profunda e em larga escala a partir da Federação da Rússia”.
Dirigindo-se aos órgãos centrais de mídia norte-americanos, Zelensky prosseguiu: “Se vocês ou quem mais possa ter informação adicional sobre 100% de certeza sobre a invasão russa à Ucrânia, a começar em fevereiro, por favor nos passem essa informação”.
Temos trabalhado diariamente, recebendo informes de nossos órgãos de inteligência. Também agradecemos órgãos de inteligência de outros países. A Ucrânia está preparada para qualquer surpresa, e precisa confiar em si própria, em seus departamentos de governo, de inteligência, que atuam tão bem como os de outros países”.
“Não temos medo, nem temos pânico, está tudo sob controle”, disse ainda Zelensky, enfatizando que a “diplomacia é o único caminho para a desescalada das tensões”.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, reagiu às declarações de Zelensky; “Viram?”. E prosseguiu: “Os Estados Unidos têm declarado há dois meses que a Rússia está prestes a atacar a Ucrânia, mas o presidente da Ucrânia têm dito que não possuem tal informação e agora também pedem aos que a detenham que compartilhem estes dados”.
Zakharova acrescentou que aparentemente ninguém tem essa informação, o que há é desinformação por alguns veículos de imprensa com base em fontes anônimas norte-americanas e ainda que “há dois meses estão zombando do senso comum e do povo ucraniano, enquanto fazem uma campanha global provocativa”.