A queda de popularidade do “capetão” segue em ritmo acelerado e é comprovada em todas as sondagens de opinião. Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta semana mostra que a reprovação do governo de Jair Bolsonaro subiu de 35,5%, em fevereiro, para 48,2% em julho. Já a aprovação caiu de 32,9% para 27,7%, no período marcado pelo início das investigações da CPI do Genocídio.

Por Altamiro Borges*

A aprovação do desempenho pessoal do presidente também piorou neste período. Segundo levantamento de julho, 33,8% aprovam o desempenho de Jair Bolsonaro, ante 43,5% em fevereiro. Já os que desaprovam somam agora 62,5% – um recorde na séria histórica, que pode indicar o início do seu fim –, ante 51,4% na sondagem anterior.

A pesquisa CNT/MDA também apontou que a maioria dos brasileiros considera o genocida como o principal responsável pela demora da vacinação contra a Covid-19 no país. No total, 49% dos entrevistados entre 1º e 3 de julho culparam Jair Bolsonaro pelo crime de omissão. Apenas 5,6% afirmaram que os responsáveis seriam os governadores – os principais alvos da fúria e das fake news do facínora no poder central.

Outras cinco pesquisas realizadas nas últimas semanas – Datafolha, Vox Populi, XP/Ipespe, Exame/Ideia e PoderData – já tinham apontado a queda livre do fascista. E isto antes das novas denúncias de corrupção de Bolsonaro – da propina na compra de vacinas às “rachadinhas” do ex-deputado federal – e do descontrole da inflação. A queda deve se acentuar!

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*Jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB.

 

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