Funeral de militantes do Hamas para algumas das vítimas dos bombardeios israelenses, nesta quinta-feira, em Gaza.

Sobe a mais de 200 o número de mortos no conflito em curso há nove dias no Oriente Médio opondo o governo assassino de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, aos palestinos. O poder de fogo dos sionistas é incomparavelmente superior ao do Hamas e outras organizações palestinas que reagem ao massacre ordenado por Netanyahu, um líder político da extrema direita.

Por Adilson Araújo*

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) manifesta a sua profunda repulsa ao massacre e sua ativa solidariedade ao povo palestino, que vem sendo expropriado e desterrado a ferro e fogo por Israel desde meados do século 20. É também inaceitável a infame posição dos EUA e do governo Biden, que no domingo (16) voltaram a vetar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para interromper a matança e alcançar um cessar-fogo.

Israel é a ponta de lança do imperialismo americano no Oriente Médio e ao longo da história sempre contou com a decisiva cumplicidade dos governantes dos EUA, sejam eles republicanos ou democratas, para continuar cometendo seus crimes impunemente. Entre as vítimas dos sionistas neste novo conflito contam-se dezenas de crianças.

A violência indiscriminada contra crianças, civis e os trabalhadores, viola o direito internacional, mas Benjamin Netanyahu se sente com as mãos livres para assassinar sem temer o merecido castigo em função do poderoso apoio de Washington. A CTB denuncia a conduta imperialista do governo Biden e se soma às vozes que exigem o imediato fim do conflito, a apuração dos fatos e a punição dos crimes que estão sendo cometidos por Israel.

Estamos convencidos de que expressamos o sentimento majoritário da classe trabalhadora brasileira quando conclamamos e hipotecamos total solidariedade ao povo palestino.

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Adilson Araújo* é presidente da CTB e  membro do Comitê Central do PCdoB.

 

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