Em Minas, Manuela participa de debate sobre emancipação das mulheres
Em viagem pelo Brasil como pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila desembarcou em Belo Horizonte nesta manhã de segunda-feira (19) para participar do debate sobre emancipação das mulheres, desenvolvimento econômico e os rumos políticos do país na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Posteriormente, às 19 horas, Manuela será agraciada com o Título de Cidadã de BH, na Câmara de Vereadores.
Manuela atendeu a um convite do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher, coordenado pela professora Marlise Matos, que abriu o evento apresentando dados que comprovam a discrepância na relação de gênero e poder. O evento foi mediado pela deputada federal (PCdoB-MG) Jô Moraes.
Com a plateia lotada, Jô Moraes iniciou a atividade homenageando a vereadora (Psol) Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, assassinados na última quarta-feira (14), no Estácio, Zona Norte do Rio de Janeiro. “Marielle, presente! Marielle, presente! Agora e sempre! Anderson, presente! Anderson, presente! Agora e sempre!”
Em sua fala, Manuela D’Ávila ressaltou o golpe que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff do poder, em 2016. Para a pré-candidata do PCdoB, o golpe possui três características centrais: antidemocrático, antinacional e misógino.
“Antidemocrático porque rasga o programa que foi apresentado para o povo e que ele escolheu. Um programa de esforços de saídas para a crise do capitalismo mundial. Esse programa não passava pela retirada de direitos, nem pela diminuição da massa salarial dos trabalhadores e muito menos pela entrega do Brasil”, ressaltou.
Na visão da pré-candidata do PCdoB, outro fator estruturante nesse processo, foi o machismo da sociedade brasileira.
Para Manuela, é preciso ter um projeto de desenvolvimento nacional que aponte para um caminho de igualdade entre homens e mulheres. “É preciso compreender que se não tiver a participação das mulheres, não existirá projeto de desenvolvimento. Desenvolver o Brasil passa por superar a desigualdade de gênero”.
Segundo Manuela, “quando o Brasil for realmente democrático,nós mulheres estaremos nas instâncias de poder”. Ela afirmou que a transformação radical do Brasil será feminista. “Porque até aqui contou com nossa luta, mas o poder sempre foi machista”.
Assista na íntegra o debate: