Para Valéria Leão, coordenadora da Comissão de Educação, o encontro ajudará o PCdoB São Paulo a estruturar uma base municipal de educadores. “Estamos mobilizando profissionais das redes municipal, estadual e privada que são filiados ao PCdoB. Mas também contaremos, na plenária, com educadores ligados à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e outros convidados”, afirma Valéria.

“Neste período de ataques dos governos Temer, Alckmin e Doria à educação e aos direitos, temos de organizar nossa atuação e fortalecer a resistência. Para isso, é preciso planejar as ações para o próximo momento na luta sindical”, completa a dirigente.

Segundo Wander Geraldo, presidente municipal do PCdoB São Paulo, a Plenária com Profissionais da Educação é um passo importante para “fortalecer nossa corrente de opinião” entre os trabalhadores organizados. “A Educação ganha prioridade em São Paulo por ser uma área fundamental, presente na cidade inteira, com número expressivo de profissionais das três redes”, afirma Wander.

Programação

A Plenária contará com a participação de Nivaldo Santana, secretário sindical do Comitê Central PCdoB e membro da direção nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Caberá a Nivaldo fazer, às 14 horas, uma exposição sobre a conjuntura política.

Na sequência, os educadores comunistas vão debater a organização da base e o calendário de lutas para 2018. Uma das prioridades é a construção do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher em São Paulo. Neste ano, a celebração terá como lema “Pela vida das mulheres. Democracia e soberania. Temer sai, aposentadoria fica”.

Na mesma data, educadores da rede pública de ensino devem parar as atividades. Haverá greve dos professores municipais em 8 de março contra a Reforma da Previdência e a Sampaprev. O Simpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal) convocou manifestação e assembleia geral às 14 horas, em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá.

Já a paralisação estadual é organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), que realizará assembleia às 15 horas, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Além de protestar contra o desmonte da Previdência Social, a categoria luta pelos 10,15% de reajuste salarial conquistado na Justiça e contra a aplicação da Reforma do Ensino Médio em São Paulo.