A crise expôs as contradições e os limites da ordem internacional remanescente dos acordos de Bretton Woods, fundada na hegemonia do imperialismo americano e no padrão dólar, refém da crise fiscal e dos desequilíbrios provocados pelos Estados Unidos. A Organização Mundial do Comércio (OMC) está em questão. Sob a administração Trump, abrangentes acordos globais dos Estados Unidos, como a Parceria Transpacífico (TPP, do inglês Trans-Pacific Partnership) e o tratado com a União Europeia, são encerrados,  e os Estados Unidos anunciam uma política comercial voltada à recomposição de sua economia.