O processo de construção da democracia foi retomado, com a questão democrática entrelaçada à questão social. As entidades e manifestações do povo foram valorizadas. O diálogo e a negociação foram a base da relação entre o governo e os movimentos sociais. As centrais sindicais foram legalmente reconhecidas. As conferências temáticas, que reuniram centenas de milhares de pessoas jogaram papel importante na elaboração de políticas públicas. Secretarias especiais e programas foram implantados para promover os direitos humanos e civis. Houve avanços significativos na promoção de políticas públicas para as mulheres, a juventude, os negros e a população LGBT. O racismo foi combatido, bem como a homofobia. Foi criada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Houve, em especial, forte avanço das políticas públicas de gênero com o objetivo de promover a representação política das mulheres, combater a desigualdade no âmbito do trabalho, melhorar a saúde integral, assegurar os direitos sexuais e reprodutivos e combater a violência. Foi criada a Secretaria de Políticas para as Mulheres, com status de Ministério, e houve grande aumento do número de organismos de políticas paras mulheres. No governo Dilma, foi atendida uma reiterada reivindicação das forças democráticas para constituir e concluir os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade.