Os governos Lula e Dilma enfrentaram o dogma do “Estado mínimo” e deram passos na direção de recompor o papel do Estado nacional como alavanca do desenvolvimento. Neste contexto, colocou-se fim às privatizações e foram fortalecidas as empresas estatais, entre elas a Petrobras, com a riqueza do pré-sal explorada por meio do regime de partilha, e também foi fortalecido o polo de bancos públicos, principalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2007, foi lançado o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Foram valorizados e aumentados os efetivos dos recursos humanos do Estado. Ações conjugadas do governo envolvendo investimentos e obras de infraestrutura, entre outras, desencadearam uma crescente participação do Norte, Centro-Oeste e Nordeste no Produto Interno Bruto (PIB) nacional e substantivo crescimento da renda das famílias dessas regiões. Fortaleceram-se setores importantes como a agropecuária, a produção de alimentos, a engenharia nacional, a construção civil, a indústria naval, a cadeia de petróleo e gás, o projeto de submarino de propulsão nuclear com tecnologia nacional, entre outras iniciativas.