Tese do 14º Congresso do PCdoB – centésimo vigésimo primeiro parágrafo
Crescem e alargam-se as mobilizações políticas do campo popular. Desde o impeachment, a luta contra as antirreformas da Previdência e trabalhista tem sido fator de unidade e avanço da oposição ao governo, nas ruas e no Parlamento. Cresce o protagonismo dos trabalhadores em jornadas de paralisações nacionais com claro conteúdo político. Papéis destacados tiveram o Fórum das Centrais Sindicais, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e partidos como PT, PCdoB e PDT. A resistência alcançou apoios de repercussão internacional com a adesão de forte campo de juristas constitucionalistas e trabalhistas, das igrejas, do mundo da cultura, das artes e comunicação, e personalidades marcantes do país. Além das lutas sociais, formaram-se a Frente Parlamentar em Defesa das Diretas Já e a Frente Ampla Nacional por Diretas Já e Contra as Reformas, reunindo expressivas organizações da sociedade civil. O PCdoB dá destacada energia a isso e saúda o papel combativo da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), da União Brasileira de Mulheres (UBM), da União de Negros pela igualdade (Unegro), da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) e de tantas outras entidades onde atuam os comunistas.