A partir de junho de 2013 se intensifica a contraofensiva da direita contra a esquerda e as forças progressistas, e contra o sistema político democrático fruto da Constituição de 1988. Nessa contraofensiva, surgiram movimentos, pretensamente novos, sob o comando de forças conservadoras, e por elas financiados, com intenso uso da internet, disseminando a intolerância, o ódio contra a esquerda, em especial contra os comunistas. Desde um pouco antes, o PCdoB já vinha perdendo influência política, organicidade e votos em capitais e em grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sudeste e Sul do país. O conjunto do coletivo partidário, com exceções, demorou para perceber os novos fenômenos político-sociais, em âmbito nacional e internacional, que influenciam as condições existentes para a sua atuação política e para a construção partidária. Surgiram novos movimentos e reivindicações, e novas formas de luta e de organização, entre elas as “horizontais”. Cresceu enormemente o papel da internet e das redes sociais como instrumentos de mobilização da sociedade.