Com a consumação do golpe de Estado no país, em 2016, as condições para a atuação do PCdoB, dos demais partidos de esquerda, das forças progressistas e dos movimentos populares se alteraram bruscamente: estão mais difíceis, pelas consequências da derrota política e ideológica que o campo popular sofreu, em razão do desrespeito à legalidade democrática, devido à criminalização da atividade político-partidária e das manifestações populares, e à rejeição à política e aos partidos, fenômeno tenazmente “fabricado” pela grande mídia. E tais dificuldades podem se agravar no próximo período.