A economia será alavancada pelos setores industriais, em especial os de bens de capital e da defesa, a cadeia produtiva do petróleo e gás – estimulando também produtores de pequeno e médio portes –, biocombustíveis, indústria química e petroquímica, a construção civil, a agropecuária. A Petrobras deve ser fortalecida como empresa-chave da economia brasileira e, para isso, há que se considerar irrevogável o regime de partilha no pré-sal, fortalecendo a justa política do conteúdo local. Nova política de crédito público e privado é necessária para se renegociar as dívidas das empresas, estimular o consumo popular e reduzir os spreads bancários. Acordos de leniência devem ser concluídos com as grandes empresas da engenharia nacional, sem lesá-las devido a eventuais crimes de seus dirigentes, para que possam voltar a crescer e impulsionar o desenvolvimento. Com essas medidas, e a mobilização das forças do trabalho e da produção, o país pode sanar progressivamente suas grandes desigualdades sociais e regionais.