A trama golpista foi longamente preparada e teve apoio externo, como parte de disputas geopolíticas que visam a conter o papel de países em desenvolvimento e polos emergentes de poder, como o papel progressista do Brasil na América do Sul. Esteve relacionada à descoberta do pré-sal, com interceptação de comunicações da Petrobras e da presidenta Dilma pelos serviços de inteligência estadunidense. Cooperações descentralizadas no âmbito de acordos bilaterais de estruturas do Estado brasileiro, como o Ministério Público, com órgãos de outros países foram lesivas aos interesses nacionais.