Com o desenvolvimento, e que é inconteste, do capitalismo no campo brasileiro (é fenômeno universal, como Marx previu de modo exato, e Lênim resgatou no seu  “As 3 fontes e as 3 partes constituídas do marxismo”),o agronegócio e a proletarização das populações do campo, combinados com a sua expansão para as cidades; com o arrendamento de terras e a formação de uma burguesia do campo; tudo isso é fato – também a terra é arruinada e a biodiversidade que existia antes, é extremamente prejudicada e diminuída…

Por Ricardo Montalvão*

A Reforma Agrária no Brasil se entrelaça com as questões: 1- Do desenvolvimento sustentável no campo brasileiro;  2- Atende ao objetivo futuro, mas já lutando por ele no presente,  de ocupar o campo e diminuir a(s) distância(s)  entre a cidade e o campo, harmonizando-as (o que seria um objetivo de uma sociedade comunista?) ;  3- Produzir alimentos saudáveis para nossa população e o mundo (em uma Civilização Solidária dos Trópicos –  J. W. Bautista Vidal) ;  4- Ir no sentido contrário à migração em massa das populações do campo para as cidades, causando um inchaço destas e desequilíbrios e violências diversas. Para o ponto “4”: desenvolver estímulos, etc, às gerações de brasileiros, no sentido de tornar a vida no campo atrativa e agradável.  Se a cidade domina o campo, no capitalismo, ocorre que os avanços da ciência e da técnica, como a utilização de computadores, a energia elétrica, a pavimentação de estradas, etc, já podem estar disponíveis ou de fácil (relativamente à região) disponibilidade às populações do campo.

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Futuramente:socialização (coletivo/coletividade/cooperação) das populações do campo …   Criação/fundação/desenvolvimento de fazendas modelo, como está a fazer a China de hoje, poderão ter grandes impactos positivos para toda a sociedade, etc.

*Ricardo Montalvão é profissional liberal autônomo. Graduado na PUC-GO.