Cúpula Rússia-África: “superar atraso colonialista pelo desenvolvimento soberano”
Os problemas da transição para o pleno desenvolvimento soberano serão discutidos em um dos painéis da Segunda Cúpula Rússia-África a se realizar nos dias 27 e 28 deste mês de julho, em paralelo com o Fórum Econômico e Humanitário Rússia-África. O conjunto dos debates ocorrerá na cidade de São Petersburgo.
O painel de discussão sobre desenvolvimento independente é intitulado “Nova Ordem Mundial: Do Legado do Colonialismo à Soberania e ao Desenvolvimento”. Ele integra um bloco de debates denominado “A Esfera Humanitária e Social: Trabalhando Juntos para uma Nova Qualidade de Vida”.
A discussão sobre o desenvolvimento soberano será moderada por Irina Abramova, diretora do Instituto de Estudos Africanos da Academia Russa de Ciências, com a participação de Mikhail Lipkin, diretor do Instituto de História Mundial da Academia Russa de Ciências e Rasigan Maharajh, chefe do Instituto para Pesquisa Econômica sobre Inovação, da Universidade de Tshwane, na África do Sul.
49 países africanos já confirmaram o envio de delegações para a Cúpula e, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Moscou, pelo menos metade das delegações serão encabeçadas por chefes de Estado.
PRESSÕES DOS EUA
Segundo Aleksandr Polyakov, vice-diretor do Departamento da África do Ministério das Relações Exteriores “a ampla decisão de participação das nações africanas revela o firme compromisso de desenvolvimento de relações com a Rússia apesar das pressões ocidentais”.
O primeiro encontro dessa natureza foi realizado na cidade russa de Sochi, em 2019, sob o tema “Pela Paz, Segurança e Desenvolvimento” e contou com perto de 50 chefes de Estado.
Entre as presenças já confirmadas, a do presidente de Uganda, Yoweri Museveni e do presidente da Árica do Sul, Cyril Ramaphosa.
Segundo a agência TASS, um debate em torno da iniciativa de paz africana para o conflito na Ucrânia deverá acontecer durante os debates da Cúpula.
Fonte: Papiro
