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A Presidência da República enviou ofício à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Atos Golpistas, de 8 de janeiro, em que estima o valor de R$ 4,3 milhões por danos causados pelos atos criminosos no Palácio do Planalto.

O maior prejuízo foi com obras de arte, com R$ 3,53 milhões. Apenas o quadro “Mulatas”, de Di Cavalcanti, custou R$ 3,25 milhões.

Ao todo, 24 peças foram danificadas, segundo a Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência. Apenas 15 dessas, juntas, têm valor em torno de R$ 3,5 milhões.

Os bens estragados — monitores, cadeiras e itens de segurança — custaram R$ 363 mil.

Os reparos em vidraçaria, elevadores e sistemas elétricos ficaram em R$ 297 mil.

Os bens perdidos foram orçados em R$ 142 mil. Entre esses estão armas de choque, aparelhos eletrônicos e itens de saúde, como estetoscópios e nebulizadores.

Algumas das obras de arte não tiveram seus valores mensurados, como o relógio francês do século XVII, entregue pela corte francesa como presente a Dom João 6º.

O relógio aparece sendo vandalizado por terrorista bolsonarista em vídeo que circulou na época.

A recuperação dos itens quebrados pelos terroristas também é levantada no relatório.

Cerca de R$ 300 mil foram necessários para recuperar itens como computadores, cadeiras, telefones, dentre outros. Já os itens que foram furtados da sede do Executivo somam R$ 142 mil — pelo menos 149 peças, como equipamentos, foram roubados.

O levantamento corresponde apenas aos prejuízos do Palácio do Planalto. Estima-se que, com as avarias nas sedes dos outros Poderes, o prejuízo chegue a R$ 20 milhões.

Fonte: Página 8