Foto: Ricardo Stuckert

O apoio da senadora Simone Tebet (MDB) a Lula (PT) vem rendendo importantes frutos no meio empresarial. Com o objetivo de barrar Jair Bolsonaro (PL) e seu projeto antidemocrático e de destruição nacional, nomes de peso do setor, que apoiavam a emedebista, agora estão migrando para o ex-presidente. 

Um deles é Pedro Passos, acionista da Natura: “Meu voto é pela democracia e contra o (presidente Jair) Bolsonaro [PL]”, declarou ao jornal Valor Econômico. Embora assinale divergências no campo econômico, Passos disse que Lula “respeitou as instituições e a democracia. Não o vejo quebrando regras”. 

Ainda declararam voto a Lula o executivo João Nogueira Batista, Andrea Calabi, ex-presidente do Banco do Brasil e Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras no governo de Fernando Henrique Cardoso. “Nesse momento grave da história brasileira , o meu voto no segundo turno a favor da democracia e do respeito à Constituição será para o Lula”, disse Reichstul ao jornal. Calabi, por sua vez, ressaltou o risco à democracia que a continuidade de Bolsonaro representa. 

Segundo O Globo, apoiaram ainda a decisão de Tebet “nomes como Helena Landau, coordenadora da área econômica do programa de Tebet, e empresários que colaboraram com sua campanha como Cândido Bracher (ex-presidente do Itaú Unibanco), Fábio Barbosa (presidente da Natura & Co) e Horácio Lafer Piva (sócio e conselheiro da gigante de papel e celulose Klabin)”. 

Nesta sexta-feira (7), Simone Tebet se encontrou com Lula e Alckmin (PSB) em São Paulo. Na ocasião, declarou: “Fica aqui o compromisso não apenas do meu voto, mas o meu total apoio à sua campanha, e ao seu governo”. O anúncio de sua posição no segundo turno foi feito na quarta-feira (5).