PCdoB participa ativamente da Marcha Global do Clima em Belém
Mais de 70 mil pessoas participaram na manhã deste sábado (15), em Belém, da Marcha Global do Clima, organizada por movimentos sociais, sindicalistas, partidos de esquerda, ambientalistas, indígenas, quilombolas, extrativistas e de trabalhadores e trabalhadoras do campo e das cidades.
O PCdoB esteve presente em peso com seus militantes, dentre eles integrantes do Movimento Estudantil, União Nacional dos Estudantes, DCE e Centro Acadêmico, da UBES, da ANPG, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, da Federação Estadual das Mulheres do Pará – FEMEPA, da União Brasileira de Mulheres – UBM, da UNEGRO, da CONAM, e de outras diversas organizações da sociedade civil.
Leny Campello, dirigente da FEMEPA, disse que “hoje Belém está ocupada por povos de todo mundo com uma reivindicação só: garantir as condições para que a humanidade prossiga. E as mulheres que estão aqui com uma presença massiva têm sofrido de uma forma direta os impactos das mudanças climáticas. E nós precisamos que toda a discussão que seja realizada em torno das medidas a serem tomadas para garantir a vida no planeta. E o PCdoB jamais vai ficar de fora. Inclusive, nós temos feito todo um debate a respeito de medidas concretas a serem tomadas para que o Brasil de uma forma soberana possa estabelecer a sua relação com a natureza de forma, não só a garantir a floresta em pé, mas principalmente garantir as condições de vida para todo o povo brasileiro, principalmente o povo da Amazônia”.



O presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos, Vinícius Soares, destacou ser a marcha fundamental na COP30. “Para que a gente possa externar as demandas que precisamos para o meio ambiente. Nós precisamos envolver a ciência em qualquer resolução climática. Precisamos envolver a ciência e precisamos resolver e precisamos envolver também a autodeterminação dos povos. Isso é muito importante para a gente da NPG. E estamos presentes aqui também para reivindicar a Universidade de Integração Amazônica, para que a gente possa disputar esses projetos que estão aí querendo comandar a Amazônia. A Amazônia não pode ser comandada por um projeto bélico, a Amazônia não pode ser comandada por um projeto que venha do norte para o sul. Precisa ser comandada por um projeto que possa envolver os povos da Amazônia e concentralidade na ciência e na educação. E o PCdoB, como um partido que defende a democracia e a soberania nacional não pode estar de fora e por isso que está aqui um bloco dos comunistas do PCdoB aqui na marcha mundial do clima, juntamente com os movimentos sociais de todo o mundo”.
Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, ressaltou que a Marcha Global do Clima na COP30 foi histórica. “A. Marcha Global do Clima é o nosso grito por um desenvolvimento realmente precisa sustentável, que traga mais qualidade de vida para quem vive na floresta e também nas cidades com mais saneamento básico e condições dignas de moradia e empregos. E a Amazônia é o retrato do Brasil hoje, 16.9% das famílias brasileiras não têm acesso à água potável. São 37 milhões de pessoas, 45 sofre da insuficiência de saneamento básico”, afirmou.
Diversos dirigentes do Comitê Central do PCdoB estiveram marchando em Belém, André Torkasky, Eron Bezerra, a dep. Federal Jandira Feghali, Yann Evanovick, Jorge Panzera, Leny Campelo, entre outros.
Para Jorge Panzera, que é membro do Comitê Central, a importância da Marcha é “chamar a atenção que nesta Cop30, os países ricos têm a responsabilidade de buscar reduzir a degradação do meio ambiente, assim como promover a justiça climática e econômica aos povos a nível global”.



O presidente estadual do PCdoB, Cleber Rezende, frisou que a participação do partido na Marcha Global do Clima “foi fundamental para demonstrar a força dos comunistas na construção de uma agenda sustentável, que assegure trabalho e renda digna para os trabalhadores da floresta e das cidades amazônicas e conservação ambiental que garanta a sobrevivência dos povos originários”.
A deputada federal Jandira Feghali do PCdoB do Rio de Janeiro concluiu “a marcha marcou para sempre a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima porque finalmente o evento contou e testemunhou a força dos movimentos sociais e dos partidos como o PCdoB, que atuam diretamente no debate e na construção de um modelo de desenvolvimento capaz de estruturar uma qualidade de vida sustentável para a Amazônia e para o Brasil”.
O PCdoB entende a questão da defesa da Amazônia como estratégica na defesa da soberania nacional, de suas riquezas e de seu desenvolvimento de forma sustentável, levando em consideração agregar valor para os mais de 30 milhões de homens e mulheres que vivem nessa região.
De Belém, Jorge Vidal




