Escola destruída por mísseis de Israel no bairro de Sheikh Radwan, em Gaza | Foto: Wafa

Mísseis lançados pelas forças de Netanyahu destruíram mais uma escola. O alvo civil atingido, neste sábado (3), estava localizado no bairro de Sheikh Radwan, na cidade de Gaza.

A recente chacina que vem se somar a milhares de outros crimes sob julgamento da Corte Internacional de Justiça, em Haia, deixou 17 civis palestinos mortos, inclusive crianças. Mais de 60 outros ficaram feridos com a explosão, estilhaços e queda da estrutura do prédio que ficou em escombros.

Segundo informa a agência palestina de notícias, Wafa, a escola foi alvo de três mísseis, fazendo com que as equipes de resgate demorassem a entrar no local devido ao receio de chegada de mais bombas.

As vítimas sobreviventes foram deslocadas para o que restou do também bombardeado hospital Al Ahli.

O ataque a escolas e hospitais tem sido uma das atrocidades constantes cometidas pelo genocídio perpetrado por Israel contra os palestinos na faixa de Gaza, um genocídio que, como amplamente divulgado, denunciado e documentado, também se vale da fome, falta de água, remédios, combustíveis para ampliar um morticínio que, segundo estudo da prestigiada revista médica The Lancet, se aproxima das 200 mil vítimas fatais.

Antes desse ataque, a escola mais recentemente bombardeada estava localizada no bairro de Shukhaia, na quinta-feira, 1º de agosto. Ali sucumbiram outros 15 palestinos.

Os bombardeios ao longo da Faixa de Gaza, que já se estendem por 302 dias, têm obrigado mais de dois milhões de palestinos a abandonarem seus lares e se deslocarem pela região, onde passam a morar em prédios públicos e tendas, ambos sujeitos a bombardeio a qualquer momento.

Fonte: Papiro