Foto: Reprodução/Proteste

A tradicional média com pão e manteiga, sempre presente no café da manhã dos brasileiros, está se tornando inacessível com os preços do leite e do café nas alturas.

Sem nenhuma política do governo Bolsonaro de apoio à produção e distribuição de alimentos, o leite – antes indispensável – acumula alta de 60,81% em 12 meses até agosto. Os preços, que chegaram a registrar 26% de aumento em julho, restringem o consumo da população que, com as rendas achatadas, também lidam com a carestia da maior parte dos alimentos há mais de um ano. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

O café moído, por sua vez, ficou 46,34% mais caro no último ano.

Outros itens do café da manhã também não escapam da inflação, como é o caso do pão com manteiga.

No acumulado do ano, o preço do pão francês subiu 16,73%, enquanto a margarina e manteiga registram alta de 24,19% e 22,60%, respectivamente. Já os ovos ficaram 17,4% mais caros e o queijo registrou aumento de 17,4% no IPCA.

A deflação verificada no mês de agosto no IPCA de -0,36%, puxada por combustíveis, não chegou nos alimentos que tiveram alta de 0,24%, a nona alta seguida. Os alimentos acumulam em doze meses alta de 13,43%, muita além da inflação acumulada no período, agravando a fome que no país atinge 33 milhões de brasileiros.

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