Há 23 anos neste 7 de Maio, a Embaixada da China na Iugoslávia foi destruída por míssil da Otan/EUA

O povo chinês nunca esquecerá o bombardeio da Otan à embaixada chinesa em Belgrado em 1999, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, na sexta-feira, segundo a rede de tevê CGTN.

Em 7 de maio, vinte e três anos atrás, a OTAN encabeçada pelos EUA bombardeou a embaixada chinesa na República Federal da Iugoslávia, matando três jornalistas chineses e ferindo mais de 20 diplomatas chineses.

“O povo chinês nunca esquecerá essas atrocidades bárbaras da Otan e nunca permitirá que a tragédia histórica se repita”, disse Zhao em uma coletiva de imprensa regular em Pequim.

O porta-voz disse que a Otan afirma ser uma organização defensiva, mas na verdade “violou repetidamente a lei internacional e travou guerras desenfreadamente contra países soberanos, minando a paz mundial e regional e matando e deslocando um grande número de civis inocentes”.

Zhao acrescentou que a semente do conflito entre a Rússia e a Ucrânia foi plantada quando a Otan buscou “segurança absoluta” e se engajou em cinco ondas consecutivas de expansão para o leste após o fim da Guerra Fria.

Observando que a Guerra Fria acabou há muito tempo, o porta-voz chinês, instou a OTAN a abandonar a mentalidade da Guerra Fria, parar de provocar confrontos em bloco e de criar tensões na Europa, Ásia-Pacífico ou no mundo.