Maria Zakharova

A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, postou nas redes sociais que “15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental fracassou”. O Ocidente – acrescentou – “passou vergonha e foi desmoralizado sem se disparar um único tiro”.

Nos últimos quatro meses, Washington e sua mídia, dia após dia, fabricaram a histeria de que a “invasão da Ucrânia” pela Rússia era “iminente”, o que mais recentemente virou “dentro de 48 horas” e, afinal, “no dia 16”.

A Bloomberg até cometeu a ‘barriga jornalística’ de por 30 minutos deixar no ar a desinformação de que a Rússia já havia invadido e CNN, New York Times e Washington Post chegaram perto em matéria de desatinos.

Mas como os russos são mesmo uns estraga-prazeres, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, anunciou na terça-feira (15) que as tropas russas retornarão às suas guarnições após a conclusão dos exercícios Firmeza Aliada 2022 e que as unidades dos distritos militares do sul e oeste da Rússia começaram a carregar seus equipamentos para a partida.

A propósito, essas manobras são realizadas conjuntamente pela Rússia e Bielorrússia há dez anos. No dia 20, é a Otan que dá início a grandes manobras (Cold Resolve 2022), com 35 mil soldados, de 28 países, na Noruega.

Já o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, classificou de “info-terrorismo” aos relatos ocidentais de uma invasão “iminente” da Ucrânia pela Rússia.