Pastor Silas Malafaia

Após anunciar que estava investigando vídeo do pastor Silas Malafaia, o YouTube removeu, na madrugada da quinta-feira (13), a gravação em que o religioso criticava a vacinação infantil.

Ao tentar acessar o vídeo na manhã desta quinta-feira, cujo título era “Bolsonaro e a última safadeza da Globo”, o usuário é informado que o vídeo foi excluído por “violar as diretrizes da comunidade do YouTube”.

Na quarta-feira (12), o YouTube havia informado que iria “investigar” o vídeo, após uma denúncia ser publicada no Twitter.

Hang

Na quarta-feira (12), o Twitter suspendeu a conta do empresário Luciano Hang, apoiador ferrenho de Bolsonaro (PL).

Quem pesquisa pela conta do “Véio da Havan”, como é conhecido, se depara com perfil vazio, sem postagens e com a seguinte mensagem: “O Twitter suspende as contas que violam as regras”.

É a segunda punição ao empresário com bloqueio de perfis em redes sociais, dessa vez no âmbito da plataforma.

Em julho de 2020, Hang já tinha tido os perfis dele suspensos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no contexto da investigação sobre a difusão de notícias falsas e desinformação.

O Twitter tem agido contra a desinformação relacionada à pandemia de coronavírus e à vacinação.

Ainda nesta semana, o pastor Silas Malafaia passou por situação parecida com a de Hang: quase teve a conta dele suspensa por chamar a vacinação infantil de “infanticídio”. O líder religioso teve que apagar as 11 postagens e ainda foi proibido de tuítar por 24 horas.

O bolsonarismo é contumaz nesse negócio chamado fake news. Pode-se atribuir à vitória de Bolsonaro em 2018 ao disparo em massa de mensagens falsas ou mentirosas por meio das redes sociais. As chamadas fakes news foram um dos pilares do êxito eleitoral do atual chefe do Poder Executivo.