“Vacina para todos já” e “auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1.200 para as mães chefes de família” foram as palavras de ordem unânimes entre os participantes do ato/live do Dia Internacional da Mulher, organizado pela Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) e pela União Brasileira de Mulheres (UBM), e que contou com a participação de diversas entidades do movimento feminino, centrais sindicais, associações, sindicatos e várias lideranças femininas e políticas.

O ato “Frente Ampla de Mulheres em defesa da vida e da democracia”, em um dos 8 de Março mais triste da história, também conclamou por uma “frente ampla poderosa” para fazer frente ao governo Bolsonaro que, com sua política de boicote às medidas contra a pandemia de Covid-19 em todas as esferas e descaso com a vida da população, já levou à morte mais de 260 mil brasileiros.

“Auxílio emergencial já, vacinas para todos já e uma frente ampla para garantirmos a sobrevivência de milhões de brasileiros é o que precisamos nesse momento”, afirmou a presidente da CMB, Gláucia Morelli.

“Contra esse crime, para livrar o Brasil desses bolsonaristas, desse governo genocida, temos que somar forças e nos unirmos numa poderosa frente ampla”, conclamou.

Para Mariana Venturine, vice-presidente da União de Mulheres do Brasil, “as mulheres, que são a linha de frente na pandemia, são as mais afetadas pela política de omissão de Bolsonaro”.

“A política de morte de Bolsonaro não é só a falta de vacinas, é o desemprego, a carestia, a entrega do nosso patrimônio”, afirmou.

“Mais vacinas e auxílio, não podemos esperar mais”, afirmou a presidente interina da CMB, Conceição Cassano, ao iniciar a apresentação do evento. “Além da morte, a fome ronda os lares da maioria das mulheres”, disse.

A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, de São Paulo, afirmou que “estamos muito atrás nas vacinas” e que “só com vacinas suficientes para grande parte da população” sairemos da crise. “Espero que nossas autoridades tomem as providências necessárias”, cobrou.

Também participando da live, o senador Rondolfe Rodrigues, da Rede, afirmou que esse é “o 8 de Março mais difícil da luta das mulheres brasileiras”, que, além da luta contra o “machismo estrutural, ainda têm que lutar contra um governo que nega vacina e auxílio emergencial justo, decente, de R$ 600 no mínimo, e não os duzentos que o governo quer pagar”.

Para a ex- senadora e Presidente do Fórum de Mulheres do Mercosul, Emilia Fernandes, “o Brasil sofre com um governo genocida, antifeminista e racista”, por isso, conclamou, “marchemos juntos pela democracia, por vacinas para todos e auxílio emergencial já”.

A deputada federal pelo PCdoB, Jandira Feghali (RJ), afirmou que esse é um momento “de indignação diante de um governo genocida e fascista” e que a luta requer “uma frente dos mais amplos setores sociais” para derrotá-lo.

A liderança do movimento feminino Márcia Campos, ex-presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres e secretária-adjunta da Secretaria Nacional da Mulher do PCdoB,

declarou: “Nós mulheres, reunidas nessa frente ampla, queremos vacinas para todos e auxílio emergencial já. Junto o Brasil vai vencer”, afirmou.

Também participaram da live, Sônia Zerino, diretora da CNTI e Secretaria de Mulheres da Nova Central; Laudjane Domingos, presidente da União Brasileira de Mulheres de Pernanbuco; Fernando Pigato, presidente do Conselho Nacional de Saúde; Mara Gabrili, senadora do PSDB; Shirley Morales, presidente da Federação Nacional das Enfermeiras e Enfermeiros; Bob Machado, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT); Maria José da Costa – Mazé, secretária nacional de mulheres trabalhadoras rurais da CONTAG; José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores; Patricia Naiara Kamayura -Povo indigina KAMAYURÁ, diretora da Federação das Mulheres de Goiás; Lucimara Cavalcante, Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher – Sociedade Civil -Povos Tradicionais Ciganas; a vereadora de Petrolina (MDB) e diretora da CMB, Maria Elena de Alencar; Dora Pires, Secretária Nacional das Mulheres do PSB; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores; Warlei Martins, presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas; Marcela Azevedo, Secretária Nacional da Mulher da Conlutas; Maria Euzilene Nogueira, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes e da Força Sindical; o deputado federal Renildo Calheiros, líder da bancada do PCdoB na Câmara; o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão; Gulnar Azevedo, presidente da ABRASCO; Ester Vilela, da Rede de Médicos Obstetra e Ginecologista, ex- Coordenadora do Programa de Saúde da Mulher do MS; João Vicente Goulart, presidente do Instituto João Goulart; Viviane Queiroz, Diretora da Mulher da CGTB; Mariara Cruz, da Juventude Pátria Livre; Vanilson Torres, coordenador do Movimento Nacional da População de Rua e membro do Conselho Nacional de Saúde; Vanessa Graziotin, da Secretaria Nacional da Mulher do PCdoB; Aprigio Guimarães, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria; Alda Marco Antônio, Coordenadora Nacional do PSD Mulher; Celina Araes, Secretaria Nacional da Mulher da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Ubiraci Dantas, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); senador do PT, Paulo Paim; a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB/SP) e do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo; Fernando Guimarães, Coordenador do Movimento Direitos Já; Cleide Almeida, diretora do Congresso Nacional Afro Brasileiro (CNAB); Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Juliana Cardoso, vereadora do PT de SP; Fátima Pelaes, da Secretaria Nacional das Mulheres do MDB; a ex-vereadora Lidia Correa, vice-presidente do PCdoB de SP; Maurrem Maggi, medalhista Olímpica; Veronica Goulart, empresária da Moda e Secretária Geral do Instituto João Goulart; Silvia Helena Alencar, secretaria geral da Pública Central dos Servidores; Yovenne Mascarenhas, professora da USP de São Carlos e a 1ª mulher a ganhar prêmio da Sociedade Brasileira de Física; Vanessa Sabóia, da UEE; Mari Claire Real, presidente da Associação das Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça de São Paulo; Clair Castilho, da Rede Feminista de Saúde; Perpétua Almeida, deputada federal do PCdoB (Acre); Regina Strepeckes, diretoria de benefícios do Sindicato dos Eletricitários de SP e Secretaria da Saúde e Segurança do Trabalho e Secretaria da Mulher; Isabel Kauzs, secretária da Mulher do Sindicato dos Comerciários de SP/UGT; Jô Moraes, ex-deputada federal do PCdoB; Muna Zeyn, do Conselho de Mortalidade Materna de SP e assessora da deputada federal Luiza Erundina, do PSOL (SP); Keully Leal, União da Juventude Socialista (UJS); Mirlene Simões, doutora em sociologia, presidente do Instituo Angeli e Conselheira Municipal da Mulher da Cidade de São Carlos e a cordelista Rita Nascimento (UBM de Pernambuco).