A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) se reuniram virtualmente, na noite de sexta-feira (5), com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

Conforme informou o governo do Maranhão, o encontro foi promovido pelo Fórum Nacional de Governadores, que reúne líderes do Executivo das 27 unidades da federação e tratou da possibilidade da China ampliar a cooperação com o Brasil na luta contra o coronavírus, com a oferta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), para produção de vacinas no país, bem como a possibilidade de outros imunizantes chineses serem incluídos no Plano Nacional de Imunização.

“Reafirmamos que a entrega dos insumos para a fabricação tanto da Coronavac (Butantan), quanto da AstraZeneca (Fiocruz) precisa de celeridade. O embaixador nos informou que após algum atraso inicial, as primeiras entregas se deram regularmente essa semana e garantiu as entregas em fevereiro que viabilizarão 8 milhões de doses da Coronavac e 7,5 milhões da AstraZeneca”, disse Luciana Santos em suas redes sociais.

A vice-governadora salientou ainda que “diante da ausência de um comando nacional, articulado e planejado — e do verdadeiro desserviço que o governo federal negacionista tem  prestado no combate à pandemia — esse fórum dos governadores tem sido estratégico para fazer cumprir as orientações da OMS e adquirir equipamentos, insumos e tecnologia para garantir que nossa gente tenha vacina e assistência”.

O governador Flávio Dino, por sua vez, destacou: “Queremos abrir uma outra possibilidade. Outras empresas chinesas, além da Sinovac (que possui vínculo com o Instituto Butantan), estão produzindo imunizantes. Alguns dos estados da Amazônia brasileira, inclusive o estado do Maranhão, têm essa possibilidade de aquisição direta”.

Flávio Dino apontou, ainda, que o objetivo da compra direta é fortalecer o Plano Nacional de Imunização. “Fazer com que ele ande mais rápido, exatamente pela dramaticidade da situação humana da nossa população. De modo que apreciaria muito, em nível do Consórcio da Amazônia Legal, se fosse possível contatos bilaterais, intermediado pela Embaixada junto a outros laboratórios que tenham a oferta de imunizantes”.

 

Por Priscila Lobregatte

Com informações do Governo do Maranhão