O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, deixou claro que, se implantado, o “plano” de usurpação da Palestina, elaborado por Trump seguindo as linhas destrutivas de Netanyahu, “não passará sem ser desafiado”.

Borrell já havia alertado que o “plano” que Trump chama de “negócio do século” viola as leis internacionais, foi elaborado sem o conhecimento dos palestinos – os principais afetados pelo conflito -, agride as leis internacionais e desconsidera as  resoluções da ONU, que exigem a retirada de Israel dos territórios ocupados em 1967.

A declaração do líder das Relações Exteriores da UE também destacou seu compromisso com uma solução que crie os dois Estados, Israel e Palestina baseado nas linhas fronteiriças de 1967, de forma a criar “um Estado Palestino independente, democrático, com território contíguo, soberano e viável”.

Na verdade, o plano Trump é um carimbo na situação atual. Tanto assim que se for criado o Estado Palestino sob este plano, os palestinos abrem mão da soberania plena de 70% do seu Estado. “Uma iniciativa que se distancia dos parâmetros acordados internacionalmente”.