UBM e CMB se unificarão para fortalecer luta das mulheres
Com o lema “Unidade pela vida das mulheres e pelo Brasil”, acontece no próximo sábado (14) o Congresso de Unificação da União Brasileira de Mulheres (UBM) e da Confederação de Mulheres do Brasil (CMB). O evento acontecerá a partir das 9h, de maneira virtual (via Zoom), mas a abertura será transmitida pelas redes sociais. A expectativa é de que cerca de 200 representações estaduais participem, aprovando o documento político e a nova direção.
“Estamos construindo uma nova perspectiva para o fortalecimento da luta das mulheres por direitos no Brasil. Unir é intensificar o sonhar um mundo de igualdade, fortalecendo a luta diária para essa construção. Derrotar o fascismo e recolocar o Brasil de volta na trilha do desenvolvimento e da reconstrução de direitos: isso nos mobiliza e nos dá a certeza de que a unificação é o caminho a ser percorrido por essas entidades de militantes aguerridas”, declarou Vanja Santos, presidenta nacional da UBM.
Para Márcia Campos, secretária-adjunta da Mulher do PCdoB e uma das fundadoras da CMB, “é um grande passo e sinalização de profundo amadurecimento a decisão das lideranças feministas brasileiras em trilharem o caminho da unificação de suas entidades nacionais. Vamos fazer deste momento um exemplo de força, garra e determinação”.
Ela acrescentou que a UBM e a CMB “se coesionaram em reuniões sistemáticas, para chegarmos a este Congresso que muito nos estimula e orgulha. Queremos que as mulheres brasileiras estejam cada vez mais fortes, mais unidas e mais conscientes da importância da unidade para o crescimento e fortalecimento do movimento feminino brasileiro”.
Na avaliação de Glaucia Morelli, presidenta da CMB, o Congresso de Unificação “soma forças à luta de nosso povo para libertar o Brasil do desemprego, da fome e do entreguismo representado pelo ultra serviçal e antidemocrático Bolsonaro e do bolsonarismo que não tem olhos nem ouvidos para tamanho sofrimento”.
Ela salientou que as mulheres “são a maioria contra Bolsonaro porque tudo o que ele representa nos atinge. Vivemos a dor de não ter comida no prato de nossas famílias porque tudo está caro, porque não temos emprego. Nossa vocação é progredir, o Brasil pode ser um país desenvolvido e soberano, acolhedor para seus filhos e filhas e isso está sendo pisoteado a cada segundo devido ao total descaso pela vida das mulheres e de todo o povo que depende de um Estado forte que cumpra suas obrigações constitucionais de assegurar saúde, educação, trabalho e liberdade”.
Por fim, Gláucia colocou que “juntas somos mais fortes, mas consideramos que ainda será pouco. Por isso, uniremos cada vez mais e mais mulheres dos mais variados e amplos setores, lutando juntas pela emancipação das mulheres e do Brasil”.
Para participar do ato de abertura do Congresso, acesse os perfis de Facebook da UBM e CMB.
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Por Priscila Lobregatte