Além das vítimas civis, os ataques destruíram casas e infraestrutura na cidade de Stakhanov

O bombardeio ucraniano contra a pequena cidade de Stakhanov, de cerca de 80 mil habitantes, na República Popular de Lugansk (LPR), deixou 22 mortos civis, informou nesta quinta-feira (9) o Ministério de Emergências. Segundo as autoridades, o ataque ao local, centro industrial regional, se deu com base em um sistema de foguetes de lançamento múltiplo Uragan.

“Como resultado do bombardeio do território de Lugansk, 22 pessoas foram mortas, quatro pessoas ficaram feridas, instalações residenciais em nove endereços e seis instalações de infraestrutura em Stakhanov foram danificadas ou destruídas”, relataram as autoridades. De acordo com a mídia local, também foram atingidos um hospital, estádio, albergue e alguns edifícios residenciais.

Condenando a covardia do ataque contra a população civil, o líder da República Popular de Lugansk, Leonid Pasechnik, comparou a atuação das Forças Armadas ucranianas com a dos “nazistas alemães em 1941”, uma vez que “sabiam, com certeza, que estavam atacando civis e a infraestrutura”. “Não teremos de esperar muito tempo pelo tribunal que julgará os criminosos ucranianos. Em breve todos os culpados pagarão o preço por cada casa destruída, por cada civil morto e ferido na República”, enfatizou.

Desde o início da operação militar russa em apoio à luta pela libertação das repúblicas de Donetsk e Lugansk dos ataques de limpeza étnica patrocinados pelo governo de Kiev, Moscou tem denunciado – e comprovado – inúmeros crimes de guerra por parte das forças ucranianos impregnadas de neonazis.

Diante das ameaças, o Kremlin tem exigido que a Ucrânia se declare oficialmente um país neutro, que nunca se somará ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderado pelos Estados Unidos.