Soldado russo aparece em vídeo no qual prisioneiros de guerra são torturados por ucranianos

“Vi coisas terríveis, vi crimes de guerra. E repito: todos os crimes que vi com meus próprios olhos foram cometidos pelos militares ucranianos, não pelos russos”, afirmou o oficial francês Adrien Bocquet ao conceder uma entrevista à SudRadio, de Paris, e contou sua experiência quando realizava a entrega de equipamentos médicos e medicamentos na Ucrânia durante a guerra.

O oficial contou que viu soldados ucranianos atirando nas pernas e assassinando prisioneiros de guerra russos.

Ele viu “soldados russos capturados, que já tinham sido maltratados, com as mãos amarradas e mantidos em um tipo de hangar” e transportados em vans.

Os ucranianos membros do Batalhão Azov perguntavam aos prisioneiros de guerra se algum deles era um oficial do Exército russo. “Cada soldado [russo] que saia da van levava uma bala de Kalashnikov no joelho quando estavam indefesos”, relatou Adrien.

Aqueles oficiais russos que “tiveram a coragem de dizer a verdade sobre si mesmos foram baleados na cabeça”.

Segundo Adrien Bocquet, os nazistas na Ucrânia não estão restritos ao Batalhão Azov, mas “estão em todos os lugares”.

“Eles estão em todos os lugares, não só em Azovstal, não apenas nas bases. Eles estão em Kiev, mesmo em Lvov, em todos os lugares. Há milhares deles, não centenas”.

Enquanto alguns órgãos da mídia ocidental passaram a relativizar o nazismo do Batalhão Azov, o oficial francês disse que “eles têm distintivos neonazistas” e “não é preciso uma investigação para entender que o Batalhão Azov usa uma velha insígnia das unidades da SS” em seu brasão.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou a postar uma foto de um soldado ucraniano com um símbolo nazista, a Totenkopf da 3ª Divisão da SS, no Dia da Vitória. Depois das críticas, Zelensky apagou a foto.

Adrien Bocquet disse ter visto a preparação e produção de fake news contra a Rússia, acusando-a de crimes de guerra que ela não cometeu.

“É o que está acontecendo na Ucrânia em geral, pelo menos nos lugares onde Azov está no comando”, comentou.

O francês viu jornalistas americanos combinando preparar “uma notícia falsa sobre baixas civis e destruição supostamente causadas por ataques aéreos e bombardeios de artilharia da Força Aérea russa”.

Vídeos mostram crimes de guerra ucranianos

O relato de Adrien Bocquet sobre os crimes de guerra cometidos pelas Forças Armadas da Ucrânia é comprovado por vídeos gravados pelos próprios ucranianos.

Em um dos vídeos, os ucranianos estão com um prisioneiro de guerra russo desarmado e com sangue escorrendo da perna.

Outros dois soldados russos aparecem na filmagem com as mãos amarradas nas costas e com marcas de tiros nas pernas. Pela gravação, é possível deduzir que esses dois foram assassinados depois de aprisionados, o que também é crime de guerra.

Na segunda gravação, ainda mais sangrenta, um soldado russo assassinado está com as mãos amarradas nas costas e com uma poça de sangue na altura do rosto ou pescoço.

Um militar ucraniano ainda atira pelo menos três vezes no homem que está deitado no chão e desarmado.

Os soldados ucranianos gritam o slogan dos colaboracionistas dos nazistas durante a ocupação alemã, “Glória à Ucrânia!”, para se vangloriarem de terem cometido crimes de guerra.