As forças antifascistas da RPD encontraram mísseis antitanque no hospital, após a fuga das tropas ucranianas que tinham invadido antes o prédio.

No domingo (13), tropas do governo da Ucrânia em fuga usaram tanques e um lançador de foguetes múltiplo de modelo Grad para atacar um hospital com pacientes, incluindo mulheres grávidas, na cidade de Volnovakha, na província de Donetsk, no sudeste do país, deixando pelo menos seis civis mortos.

O edifício do Hospital Central de Volnovakha foi seriamente danificado: as paredes foram perfuradas em vários pontos, algumas delas desmoronaram. Janelas em três andares ficaram quase todas quebradas. Instalações médicas, enfermarias e quartos de pacientes foram danificados, conforme relato de um correspondente da Agência Sputnik no local.

Para garantir que as pessoas dentro do hospital não escapassem, eles instalaram minas no prédio. Antes disso, eles usavam o prédio como ponto de tiro contra os combatentes da República Popular de Donetsk (DPR), onde pacientes, incluindo mulheres grávidas da maternidade, serviam de escudo humano, registrou o jornalista.

Segundo a equipe do hospital, pelo menos seis civis foram mortos,mas o número pode ser maior, já que na hora do informe nem todos os escombros haviam sido removidos.

Além disso, o repórter da Sputnik viu os corpos de dois militares ucranianos no pátio. De acordo com os médicos do hospital, durante o retiro, os soldados ucranianos abateram seus próprios companheiros.

A equipe médica assinalou que as tropas de Kiev primeiro usaram o hospital e seus pacientes como um “escudo humano”, atacando as forças da República Popular de Donetsk (RPD) por trás dos muros do hospital. Quando as tropas do governo começaram a recuar, elas usaram um lançador de foguetes Grad. Depois disso, as tropas teriam atacado a maternidade e os departamentos de emergência.

“Eles abriram fogo direto de um tanque. Por quê? Pergunte a eles. Eles tomaram chá aqui, [nós] os alimentamos […] fornecemos tratamento médico”, lembrou um dos funcionários do hospital em depoimento à imprensa. Ele acrescentou que, durante o bombardeio, o porão do hospital serviu de abrigo não apenas para pacientes, mas também para moradores de prédios próximos que não possuem porão.

A maioria dos médicos e pacientes, incluindo mulheres grávidas, sobreviveu. Além disso, seis bebês nasceram no porão do hospital.

“Elas estavam dando à luz quando já não havia iluminação, não tínhamos óleo diesel ou eletricidade”, relatou um funcionário do hospital.

As forças da RPD encontraram mísseis antitanque britânicos NLAW no hospital, de acordo com o correspondente da Sputnik, assim como outras munições em meio às caixas de madeira e caixas de metal marcadas em inglês.