Plenária realizada no Sindicato dos Metroviários de SP reuniu sindicatos, federações e confederações

Representantes dos trabalhadores do setor de transporte coletivo de São Paulo -motoristas, metroviários, rodoviários, ferroviários-, reunidos em plenária nesta segunda-feira, 10, reforçaram a preparação para a greve geral que acontece nesta sexta-feira, 14 de junho.
A plenária foi realizada no Sindicato dos Condutores de São Paulo e reuniu sindicatos, federações e confederações do setor.
“A capital paulista vai parar na sexta-feira”, afirmou o presidente em exercício do Sindicato dos Condutores, Valmir Santana da Paz (o Sorriso).
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes no estado, Valdir de Souza Pestana, a greve não é de uma ou outra categoria, mas de todos os brasileiros. “Estamos brigando pelo povo brasileiro contra esta política desastrosa de desmonte do movimento sindical e desemprego massivo. A baixada vai parar, vamos parar os ônibus e o porto”.
“A unidade entre as categorias do setor tem sido fundamental para garantir ampla paralisação no dia 14 e barrar a reforma da Previdência de Bolsonaro. Vamos deixar as ruas do país vazias. Será o dia em que a terra parou”, disse Menezes, o Marrom, diretor de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL-CUT).
O coordenador geral do Sindicato dos Metroviários, Wagner Fajardo, destacou a importância da categoria nessa greve que para ele poderá ser a maior já realizada pelo setor: “Juntos, condutores, metroviários e ferroviários transportam 20 milhões de pessoas diariamente. Estamos assumindo a nossa parte na responsabilidade contra o ataque aos direitos e à reforma da Previdência”, disse.
O presidente da UGT, Ricardo Patah, ressaltou que o êxito da greve para barrar a reforma se dará a partir da unidade do movimento sindical. “Em 2017, a nossa paralisação foi vitoriosa porque havia solidariedade entre as centrais. Não há duvida que o governo tentará nos inibir com multas milionárias. Mas seguiremos em frente porque o que está em jogo é a saúde dos trabalhadores e seus direitos”, afirmou.