Trabalhadores italianos se recusam a embarcar armas para Ucrânia
Dirigentes da Unione Sindacale di Base (USB) – organizaram manifestações em Roma e Pisa contra o que denunciam como “Guerra da Otan” e contra o envio de armas para a Ucrânia por parte da Itália.
Uma semana atrás, a filial do sindicato em Pisa informou que os funcionários no terminal de carga do aeroporto encontraram caixas de armas e munições com destino à Ucrânia e marcadas como ajuda humanitária. Os funcionários se recusaram a carregar armas na aeronave.
De acordo com uma declaração da USB, armas letais são fornecidas à Ucrânia sob disfarce de ajuda humanitária.
“Em primeiro lugar, protestamos contra o envio de materiais militares, contra a participação da Itália na guerra na Ucrânia. Em segundo lugar, opomo-nos ao envolvimento de funcionários civis no carregamento de armas. Não acho que as autoridades desconheçam que o tráfego de aeronaves civis está sendo usado para transportar material militar”, afirmou à Sputnik um porta-voz da USB.
Os participantes da manifestação em Pisa seguravam faixas e gritavam palavras de ordem como “Pontes de paz, não de guerra da Toscana”, “Itália, saia da Otan e da guerra” e “Não à guerra, não à Otan”.
Atos em Roma e Pisa
Em Roma, o protesto foi realizado perto de um aeródromo militar. A manifestação foi dirigida não só contra a participação da Itália no conflito ucraniano, mas também contra a presença de bases militares dentro da capital.
“Nós defendemos a neutralidade total na Europa, Itália e Ucrânia. Gastos com armas tiram fundos que poderiam ser gastos em aumento de salários”, disse uma manifestante.
