Russofobia atinge agora o patriarca Kirill, líder da maior igreja cristã da Rússia

A nova lista, que ainda precisa ser aprovada pelos Estados membros, inclui 58 personalidades sancionadas, incluindo, além de Kirill, militares russos, e pessoas como a esposa, filha e filho do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Na “justificativa” de Bruxelas para colocar nessa atual lista negra o principal líder da Igreja Ortodoxa, que tem cerca de 150 milhões de fieis em todo o mundo, especialmente nos países eslavos, traz a condenação a Kirill por ser um “aliado de longa data do presidente Vladimir Putin, que se tornou um dos principais apoiadores da agressão militar” na Ucrânia.

O porta-voz do patriarca da Igreja Ortodoxa, Vladimir Legoida, respondeu que “as sanções arbitrárias dos países ocidentais não têm nada a ver com o senso comum, e a Igreja Ortodoxa russa, liderada pelo patriarca de Moscou e de toda a Rússia, Kirill, não será intimidada pela inclusão em nenhuma lista”.

Em declarações recentes, Kirill chamou os russos a “estarem unidos” para combater os “inimigos externos e internos”. Ele vê a Ucrânia e a Bielorrússia como países “irmãos” que deveriam se entender e buscar a unidade ao invés do conflito.