Na Pensilvânia, Biden chega à sede da central AFL-CIO para encontro com trabalhadores | Foto: CP24

“Não são os sábios financeiros de Wall Street que fizeram este país andar – são vocês, os trabalhadores essenciais. Não foi Wall Street quem construiu este país, foram os trabalhadores apoiados em seus sindicatos”, afirmou o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, no dia 7 de setembro (Dia do Trabalho nos Estados Unidos).

Biden foi recebido por Richard Trumka, presidente da principal central sindical norte-americana, AFL-CIO, na sede da entidade, na Pensilvânia para, em seguida, falar para uma audiência de 2.700 líderes sindicais aos quais Trumka pediu o voto em Biden para reconstruir os Estados Unidos após a devastação causada por Donald Trump.

Biden defendeu a elevação dos salários afirmando que “não basta saudar os trabalhadores é preciso que sejam bem pagos”. Ele se comprometeu que, chegando à Casa Branca, “os sindicatos estarão lá, junto comigo”.

Desde o início de sua campanha, ainda na disputa entre os pré-candidatos, Biden ressaltou que seu compromisso com os trabalhadores norte-americanos se traduziria em apoio à organização dos trabalhadores via facilitar a sindicalização e apoio à negociação coletiva.

O presidente da AFL-CIO denunciou o descalabro do governo Trump: “Temos que sair de uma economia atingida por má condução e destrutivos cortes de impostos para beneficiar os mais ricos. Sair de uma economia que desenvolve desigualdade e indiferença”.

“Contra isso o movimento sindical está se levantando”, acrescentou pedindo um esforço aos líderes sindicais para vencer a devastação de Trump e “reconstruir melhor com Biden”.

***