Manifestação reuniu mais de 1.500 servidores na terça-feira, 8.

Os servidores do Judiciário do Rio Grande do Sul, que estão em greve há duas semanas, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, em assembleia realizada nesta terça-feira, 8.
A assembleia ocorreu após ato unificado de servidores do Judiciário e do Ministério Público, que reuniu mais de 1.500 pessoas na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre, seguido de um panelaço em frente ao Tribunal de Justiça.
Além de reajuste dos salários, sem aumento há cinco anos, do reajuste do auxílio-alimentação e do valor ressarcido aos oficiais de justiça por despesas de transporte, a pauta do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus RS) inclui um plano de carreira para os servidores do 1º grau, e a não extinção de cargos de oficiais escreventes, extinção prevista no PL 93/2017, que tramita na Assembleia Legislativa.
Segundo o sindicato, a paralisação já atingiu mais de 80% das comarcas e os servidores pretendem manter a mobilização até que a administração do Tribunal de Justiça apresente alguma resposta à pauta de reivindicações da categoria.
“Temos a menor vale-refeição do país. Para se ter uma ideia, o MP gaúcho é o único que não tem plano de carreira. Só queremos dialogar”, disse o coordenador-geral do Sindjus-RS, Fabiano Zalazar, durante o protesto. Também participaram do ato dirigentes da Associação dos Oficiais de Justiça do RS (Abojeris) e do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Simpe-RS).
Na terça-feira da semana que vem, já está convocada uma nova mobilização com assembleia na Praça da Matriz, às 13h30.