Os servidores da Controladoria Geral da União (CGU) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada nesta sexta-feira (20). A categoria reivindica reposição dos salários que, congelados desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, já acumulam perda de 25% do poder de compra.

Os servidores também pedem a reestruturação da carreira de Finanças e Controle. A paralisação, aprovada com 88% dos votos, terá início no próximo dia 30 de maio.

“A greve é um último recurso, mas neste momento crítico em que o prazo legal para recomposição salarial em ano eleitoral se esgota e em que persiste a sinalização do governo de reajustes discriminando a carreira de Finanças e Controle, os servidores da Controladoria Geral da União, bem como do Tesouro Nacional, aprovaram a intensificação da mobilização. Não abrimos mão de defender a nossa carreira e as nossas instituições”, afirma Bráulio Cerqueira, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical).

Parte da mesma categoria de Finanças e Controle, os servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) também aprovaram greve nesta semana e devem iniciar as paralisações a partir da próxima segunda-feira (23). A categoria tem realizado diversos movimentos desde dezembro do ano passado, com paralisações e atos públicos contra a política de arrocho do governo.