Ser comunista é uma opção e um gesto de amor
Hoje é um dia triste. Nos despedimos de nossa jovem amiga e camarada Mariane Feltrin.
Camaradas, Mari já havia nos deixado um legado imenso na vida partidária, cumprindo missões de alta responsabilidade ainda tão jovem.
Mas hoje nos deixa outro legado ainda maior.
O que os nossos camaradas demonstraram nestes últimos dias e hoje pela Mari nos traz uma outra dimensão do que é ser comunista: é um grande gesto de amor!
Isso se traduziu nas palavras tão afetuosas da Vitória Vito sobre a Mari, ouvidas entre tantas lágrimas. Na roda da juventude abraçada entre si.
Amor que se traduziu no apoio à família da Mari. (Mãe da Mari disse que agora tem muitos filhos e o pai disse que não sabia que a filha era tão amada).
Amor traduzido na batalha para dar-lhe o melhor e mais rápido tratamento possível. Amor demonstrado nas diversas viagens a Blumenau.
Amor de quem saiu da própria casa para emprestá-la aos camaradas e a família da Mari. Amor de quem nos atualizava a toda hora sobre o quadro clínico, com seu relacionamento profissional e conhecimento médico, sempre com muito cuidado e sensibilidade.
Amor traduzido em tantos outros gestos.
Vai em paz Mari.
Ficamos aqui lutando pelos sonhos que compartilhamos e pelos quais tanto lutasse.
Você não morrerá jamais. Vai viver em mais esta lição que nos deu: de que ser comunista é uma opção de luta por sonhos e uma opção repleta de gestos de amor.
*Douglas Mattos é presidente do PCdoB/SC