Nesta segunda-feira (16), às 19h30, a secretaria nacional de Cultura do PCdoB vai lançar seu site e redes sociais com o objetivo de dar maior visibilidade à atuação dos comunistas nas áreas da cultura e das artes e ampliar a adesão destes setores ao partido, especialmente neste momento de mobilização para o 15º Congresso.

Nas redes sociais, a secretaria estará presente no Facebook, no Youtube, Instagram e Twitter, além do próprio site (cultura.pcdob.org.br) . O lançamento será feito pelas páginas do PCdoB e da secretaria no Facebook (www.facebook.com/pcdob65 e www.facebook.com/secultpcdob).

“Hoje teremos, às 19h30 o lançamento das redes sociais da Secretaria Nacional de Cultura do PCdoB.  Com isso, queremos abrir o diálogo com forças políticas, movimentos sociais, artistas, produtores, pesquisadores das artes e da cultura para, assim, fortalecermos o processo de resistência aos ataques e ao desmonte que o atual governo tem feito”, diz Javier Alfaya, secretário nacional de Cultura do PCdoB, em convite à participação no evento virtual.

Ele cita como exemplos dos ataques do governo Bolsonaro às artes “o desfazimento do Ministério da Cultura, o incêndio da Cinemateca, os ataques na Fundação Palmares, o controle ideológico dos processos que buscam recursos em Brasília, enfim, toda uma sequência de absurdos que culmina, na semana passada, com a tentativa de vender o prédio do MEC no RJ, que é uma das referências mais importantes do modernismo no Brasil”. E  acrescenta: “queremos fortalecer esse movimento para sermos alternativa democrática em 2022”.

Ampliar a frente cultural

Conforme explica Javier, a ideia é estimular e ampliar a militância da frente cultural e resgatar a histórica presença do pensamento comunista neste meio e nas artes brasileiras e, ao mesmo tempo, estimular e ampliar a organização. “É uma frente que merece um carinho maior do que está recebendo. Temos grande potência nos movimentos sindical e estudantil, influência em outros movimentos de maneira significativa e a área da cultura pode crescer muito e já está crescendo. Neste momento de congresso, a ideia é que cresça mais rapidamente, que a gente possa ir construindo formas organizativas do partido, como organizações de base, comitês, redes de contato, entre outras”.

Outro objetivo da iniciativa, diz, “é difundir a produção de gente do partido que é artista, formulador de política cultural, que escreve, faz fotografia, teatro, música, cinema, artes plásticas e visuais, dança, circo etc., além de outras áreas da cultura que não só as artes, mas os movimentos de cultura comunitária, que são muito ligados aos movimentos de base e de luta nos bairros populares”.

Além disso, Javier aponta a necessidade de dar visibilidade à experiência do PCdoB no terreno da luta cultural institucional. “A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados existe a partir de um projeto de resolução da deputada Jandira Feghali feito há anos e ela foi a primeira presidenta. Já tivemos também como presidenta a então deputada Luciana Santos e temos atualmente como presidenta a deputada Alice Portugal (BA), portanto, já tivemos três deputadas federais do PCdoB na presidência da comissão”.

Javier lembrou que parlamentares do PCdoB também têm tido atuação relevante na apresentação de propostas como a Lei Aldir Blanc. “O texto final votado foi articulado pela Jandira, feito sob o comando dela. Há outras propostas de projeto de lei em curso e uma luta de resistência muito grande na comissão, que tem servido como centro de denúncia de desmandos e para a construção de alternativas ao governo Bolsonaro”, destacou Javier.

Por fim, o dirigente apontou que também está no foco das redes da secretaria ampliar o conhecimento geral da sociedade sobre o trabalho que os comunistas realizam. “As redes têm a pretensão de espalhar as reflexão e a prática dos comunistas no terreno das artes e da cultura para o restante da sociedade”.

Ouça aqui o convite do secretário Javier Alfaya:

 

(Áudio)

Por Priscila Lobregatte